“PLANEJAMENTO
ESCOLAR NA PERSPECTIVA DEMOCRÁTICA”,
de Marta Leandro da
Silva, por Ana Paula Grzebieluka
Marta divide o
planejamento em três fases, na primeira a autora delineia “fazer
as coisas na busca imediata de soluções satisfatórias para as suas
necessidades primárias”. Diz que essa fase tem atribuição do
planejamento como instrumento para facilitar as ações.
Na segunda fase, concede
o nome de etapa evolutiva do planejamento passando do aspecto
prático/ técnico e instrumental, focando na linha teórica que irá
seguir.
Já a terceira etapa
caracteriza-se pela compreensão de que o planejamento é aberto às
finalidades do homem, na qual requer a participação e a
responsabilidade de todos os sujeitos.
Dessa forma, as escolas
tem o papel e o dever de estar envolvendo o senso crítico dos
alunos, por isso necessita continuamente capacitar seus educadores
para que estes estejam aptos a trabalhar com tecnologias
diferenciadas e a buscarem inovações para as formas de ensinar e
aprender.
A autora também traz em
seu artigo dois tipos de planejamento, o normativo e o participativo.
No normativo Marta diz que esse subjuga-se ser de caráter
determinístico, ou seja, que tem ações fechada e pré-ativa, sofre
pressões externas na qual o desenvolvimento deve partir
verticalmente, o homem ‘funciona’ a partir de normas reguladoras.
Já no participativo Marta discorre que esse carateriza-se pelo
aspecto interativo, pela visão critica do conhecimento, é
dialético, horizontalizado, e concebe a gestão democrática
participativa nesse planejamento.
Com isso, Marta fala que
o planejamento deve partir da realidade dos aluno, da comunidade
escolar, assim, ela retrata que deve-se conhecer essa realidade para
somente após esse passo construir os objetivos que serão
norteadores do processo.
Ao final, a autora
conclui que a gestão democrática e o planejamento participativo
interagem em ações conjuntas por apresentarem finalidades comuns,
são elas:
- Deve ser orientada as tomadas de decisões, execuções dos objetivos e metas da comunidade escolar;
- Sempre estar fazendo replanejamento das ações;
- Melhorar o uso dos recursos materiais, financeiros e humanos;
- Viabilizar estratégias para o fazer pedagógico organizacional;
- Visualizar a escola em sua totalidade, bem como estratégias inovadoras para mudar os espaços organizacionais.
Conclui-se assim que
esses constituem-se como os elementos essenciais para que a gestão
democrática efetive-se com sucesso na escola.
Referência
SILVA,
M.L. DA. Planejamento
escolar na perspectiva democrática. Disponível em:<http://www.ufpe.br/ceadmoodle/file.php/1/coord_ped/sala_3/arquivos/Planejamento_Escolar_na_perspectiva_democratica.pdf>. Acesso em: 31/07/2013.
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